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20 de Abril de 2024

Judiciário levaria três anos para zerar estoque de processos

Isso se nenhuma nova ação tivesse início no período, segundo relatório do CNJ. Tempo médio de processo na fase de execução chega a quase 9 anos.

Publicado por Duane Carvalho
há 8 anos

Judicirio levaria trs anos para zerar estoque de processos

Estátua da Justiça em Brasília (Pedro Ladeira/FramePhoto/Judiciário levaria três anos para zerar estoque de processos)

Ainda que nenhuma nova ação fosse impetrada no período, a Justiça brasileira precisaria de 3 anos para zerar o estoque de processos pendentes. É o que mostra relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado nesta segunda-feira. De acordo com o documento Justiça em Números, o Poder Judiciário encerrou o ano de 2015 com quase 74 milhões de processos em tramitação.

O relatório destaca que, pela primeira vez desde 2010, o número de processos novos caiu em relação ao ano anterior. Segundo a pesquisa, 27 milhões de casos chegaram ao Judiciário em 2015, uma redução de 5,5% em relação a 2014. Como o Judiciário conseguiu manter o ritmo de 28 milhões de processos finalizados ao longo, o Índice de Atendimento à Demanda (IAD) alcançou no ano passado o seu melhor desempenho na série histórica: 104,4%.

A pesquisa mostra, contudo, que o crescimento acumulado de processos em relação a 2009 é de 19,4% – ou 9,6 milhões de ações. Por isso o saldo permanece alto embora o número de processos finalizados seja quase sempre equivalente ao total de novas ações – ou superior, como em 2015. A diretora do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, Maria Tereza Sadek, destacou a morosidade como o grande problema da Justiça brasileira. Os magistrados do país, lembrou, acumularam 6.577 processos em média no ano passado. Pela primeira vez, a pesquisa mensurou também o tempo médio de tramitação dos processos. E os dados são alarmantes: apenas na fase de execução – determinante para o cumprimento da sentença – o tempo média chega a 8,5 anos.

Ainda de acordo com o relatório, as despesas totais do Poder Judiciário registraram aumento de 4,7% em 2015, chegando a 79,2 bilhões de reais – ou 387,56 reais por brasileiros. Os gastos com a folha de pessoal ainda são a principal despesa: o pagamento de funcionários foi responsável por 89,2% dos gastos totais do Judiciário em 2015 (70,6 bilhões de reais).


Fonte: VEJA

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PADRE CORAJOSO
O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições publicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva:

"Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos".
Frade Demetrius dos Santos Silva.
* São Paulo/SP

CORAGEM É CORAGEM...
Verdades são verdades...
PASSE ADIANTE... Se você tiver coragem continuar lendo

Seria o caso de acabar com a Constituição, que foi promulgada sob a proteção... de Deus?

Em caso de dúvida
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituicaocompilado.htm continuar lendo

Confesso que em meus 43 anos de idade em todas as ocasiões onde precisei buscar auxilio na justiça em nenhuma busca os olhos que realmente deveriam enxergar não conseguiram ver a realidade de um trabalhador que fez tudo que tinha ao alcance para ser poupado e não indenizado por um e outro,todos somos iguais perante a lei -mais será que a lei é igual perante a todos.deixo aqui aos amigos jusbrasileiros o relato de quem eu sou! Sou trabalhador da construção civil,pai de três filhos,já atuei em outras áreas de trabalho,admiro muito os profissionais de direito,confesso que se existisse em mim força para voltar a estudar com certeza iria fazer o possível para atua na área,o pouco do conhecimento que tenho vem de buscas feitas pela internet,justamente para tentar fazer com que os olhos cegos da justiça possam me enxergar,mais até esse momento tudo tem sido em vão! continuar lendo